A eficiente “política pés no chão” e de responsabilidade do Bentão em 2015 !
Olá amigo desportista e internauta . Essa coluna obteve a informação junto ao clube que na próxima semana, muito provavelmente, antes das eleições do dia 30 de maio a diretoria do Esporte Clube São Bento irá apresentar oficialmente seu balanço geral com os números gerais desta administração. E dentro de uma política (correta, diga-se de passagem), dos “pés no chão”, gastando somente o que arrecada, e sem fazer “loucuras”, o clube vem conseguindo controlar suas despesas, mesmo jogando um campeonato caríssimo como o estadual paulista da primeira divisão.
Enfrentando problemas
O grande problema no primeiro quadrimestre (principalmente no Paulistão), segundo informações que essa coluna teve acesso, teria sido, que algumas receitas não atingiram o esperado pelo clube, como as arrecadações (bilheteria), além da saída de um apoiador, de valor considerável e os descontos da verba da Federação Paulista (fala-se em R$ 30 mil). Por conta disso, a direção azul e branca teria sido obrigada a recorrer a empréstimo para saldar essa parte de suas obrigações, que faltava, cerca de 20%. Mas esses valores foram saudados, embora o clube ainda estaria pagando esses empréstimos.
Pagamentos em dia
Segundo apurou essa coluna, a diretoria se esmerou, diante destes problemas, mas conseguiu pagar todos os salários de jogadores e comissão técnica. De acordo com essas informações, o Paulistão é um torneio caro e somente com folha de pagamento e outras despesas no clube teria sido de R$ mais de 400 mil.
Verba da Federação (1)
A verba para pagar esses custos teria vindo, dos vários patrocinadores e mais a verba da Federação para os clubes. Mas esse teria sido outro grande problema enfrentado pelo São Bento, clube para manter as despesas em dia, segundo levantou essa coluna. O repasse da Federação Paulista de Futebol, valores total estariam na casa dos R$ 1.9 milhão, valores que o São Bento deveria receber de cota de participação no estadual (valores relativos a tevê principalmente).
Verba da Federação (2)
Mas, o clube teria recebido líquido, R$ 1,2 milhão para os pouco mais de quatro meses do estadual.. E como foram descontados os demais R$ 700 mil? Segundo essa coluna apurou, seriam somente de valores relativos a questões judiciais (processos antigos), cerca de R$ 400 mil. Aí somadas as altas taxas cobradas aos clubes e descontos, totalizariam os R$ 700 mil em descontos.
Rendas que decepcionaram
A esperança, então, para apenas, “manter a casa em ordem”, viria da arrecadação, das rendas das partidas (bilheteria). Conforme a coluna levantou, a diretoria esperava uma “arrecadação positiva”, por jogo de R$ 30 mil. No entanto, ainda segundo essas informações, esse valor não teria ultrapassado os R$ 5 mil por partida. Fazendo uma conta rápida, o São Bento fez, dos 15 jogos do Paulistão, oito fora e sete em casa, sendo um contra um grande, no caso o Palmeiras. Segundo fontes ligadas à diretoria, se o clube tivesse atingido essa meta dos R$ 30 mil por jogo, arrecadaria R$ 210 mil, em valores positivos nao quase R$ 50 mil. Neste caso, esses valores ajudariam a completar o valor para zerar as despesas sem ter que fazer um empréstimo. Daí, a importância dada pela diretoria à arrecadação em bilheteria do clube no Paulistão.
Diretoria com responsabilidade
Mesmo assim, enfrentando tantos problemas, e adversidades, a atual direção, comandada por Fernando Martins Costa Neto conseguiu, com uma gestão marcada pela austeridade, e responsabilidade fiscal extrema, ainda que tendo de recorrer a empréstimos para deixar as “casa em ordem” para a próxima gestão.
Enquanto outros clubes...
Aliás,um exemplo de boa e racional gestão, para muitos clubes do país, que se envolvem em gastanças, salários altíssimos, e depois não tem como pagar suas despesas e nem salários. Espera-se que a nova administração, que vai comandar o São Bento de 2015 a 2017, mantenha essa linha, e dentro do possível, estruturando o clube, como vem ocorrendo, com as obras do CT Humberto Realle. Com isso, o São Bento, seu torcedor e a cidade de Sorocaba irão ganhar. E quem sabe num futuro próximo, poderemos sonhar com um Azulão, quem sabe no Brasileiro da Série D, C, B e um dia Até Série A, como aconteceu nos anos 70 e 80. É o que todos esperamos.
Copa Paulista
E de olho neste quadro mais áustero, embora a meta seja montar um time competitivo, o grande problema na Copa Paulista será mesmo a falta de recursos. A diretoria estima em gastos de no máximo, R$ 50 mil mensais com o time para o torneio,que começa em julho e se estende a outubro, quase quatro meses somente na primeira fase. Mas como já disse nesta semana o treinador Paulo Roberto Santos (que deve conversar com o comando depois das eleições), vários jogadores da Série A-1 deste ano já estão apalavrados para o Paulistão de 2016.
Com isso, o clube de certa forma pode até usar a Copa Paulista como forma de montar um bom elenco, sem exagerar nos gastos, extrair alguns jogadores para a A-1 e manter o clube em movimento durante o ano todo.
Até a próxima.
Rivail de OliveiraJornalista, radialista e comunicador. Especializado na área esportiva, com mais de 20 anos no jornalismo em geral. Formado em Comunicação Social, Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba; Radialista e Comunicador pelo Senac. Com diversos prêmios no seguimento, como "Losso Neto" e "Destaque do Jornalismo Esportivo", por coberturas. Atuação em vários jornais, como repórter e editor: Folha de Votorantim Diário de Sorocaba, Gazeta de Votorantim, Atualmente no Jornal Diário de Sorocaba, Correspondente do Portal Futebol Interior, de Campinas, e editor do Portal Esportivo Regional.
email: oliveresp@hotmail.com, esportivoregional@hotmail.com